Comunicação oral
Diálogos e Saberes / Paradigmas e estilos
Rosemar Prota – Prota, R. – LASAMEC-FSP-USP
A temática deste trabalho envolve o processo da reforma psiquiátrica como prática de política pública em contraposição ao modelo hospitalocêntrico e medicamentoso. O objetivo desta comunicação oral é o de apresentar as vantagens do modo psicossocial, gerador de autonomia, sobre o modelo asilar, estigmatizante e cronificante. A luta antimanicomial vem como resposta à demanda de trabalhadores, familiares e de usuários do serviço de saúde mental, demanda esta que não se reduz ao tratamento medicamentoso, mas que é, de fato, reivindicadora de direitos humanos e de cidadania. Direitos humanos que envolvem substituição dos hospitais psiquiátricos por outros serviços de atendimento, dos quais o matriciador territorial é o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). Dentro deste modelo, tem-se o CAPS-III, com funcionamento de 24 horas e leitos, o que possibilita ao usuário permanecer em tratamento tempo integral durante as crises. Este atendimento é inclusivo e integrador, em contraposição ao modelo asilar, segregador e excludente. A partir da prática inclusiva do modo de atendimento psicossocial superam-se as barreiras entre trabalhadores, familiares e usuários do serviço. Atividades desenvolvidas com e na comunidade servem para a construção coletiva de novas formas de vivência e de uso do espaço social. Os Centros de Convivência e Cooperativa (CECCOS) fazem parte dos serviços de atendimento no modo psicossocial e, através de práticas comunitárias, promovem o processo de geração de renda e inclusão social. O resgate da cidadania dos que foram segregados da sociedade por longas internações psiquiátricas é promovido também pelo seu direito de habitarem as residências terapêuticas, casas que possibilitam aos indivíduos ter seu espaço de moradia, integrados à sociedade. A reabilitação psicossocial, no modelo da reforma psiquiátrica, implica em garantir espaços nos quais o sujeito possa se re-apropriar de sua história como protagonista de sua própria vida. O resgate da rede social integra o indivíduo em seu espaço comunitário. Geração de renda, moradia, autonomia e uma concepção de saúde que vai além do conceito reducionista da ausência de doenças, caracterizam o modo psicossocial em sua oposição ao modo asilar e cronificante.
Moro em mossoró rio grande do norte, encontrei aqui uma pessoa da cidade de cascavel, ele disse que seu nome é jessé dos santos, é morador de rua e não esta muito bem da saúde fisica e mental, gostaria muito de encontrar a familia dele, pois ele sofre muito na rua.
ResponderExcluirmeu nome é luiz cândido junior( lescandio@bol.com.br)
Parabéns amigos, pela iniciativa Deus os abencoe e continue dando garra para ajudar os DM, temos muita dificuldades em nosso municipios de ajudar esse tipo de doenca, temos que estar enviando pedindo auxilio para cidades visinhas onde tem o CAPS, e torna-se muito dificil o tratamento, e na capital só interna em estágio avancado, se puderem comente um pouco sobre a reforma psiquiátrica, podemos ou nao interná-los? quando podemos afirmar a necessidade de internacao. (marlylopes2007@hotmail.com
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